INVESTIGAÇÃO ARQUEOLÓGICA EM NORDESTINA, BAHIA
Desde o ano de 2013, uma equipe de
pesquisadores da Patrimonium sob o apoio institucional do Laboratório de
Arqueologia e Paleontologia da Universidade do Estado da Bahia vêm
desenvolvendo estudos na região de Nordestina, Bahia. Essas pesquisas foram
realizadas para o licenciamento do Empreendimento Braúna, pela LIPARI
mineração.
Os estudos inicialmente constaram de
levantamentos e prospecções e esses indicaram a existência de sítios
arqueológicos nas proximidades do empreendimento.
Prospecção durante as
atividades iniciais de pesquisa na área do empreendimento.
Assim, durante as
atividades de Prospecção foram localizados sítios pós-coloniais (Sítio fazenda
Braúna 01 e Sítio fazenda Braúna 02) e o sítio pré-colonial (Sítio Passarinho),
de arte rupestre.
Sítio fazenda Braúna 01 e Sítio fazenda Braúna 02.
Agora,
especificamente no ano de 2015 esses sítios foram resgatados e documentados. O
sítio Passarinho, de pinturas rupestres, foi completamente documentado por
fotografias e suas pinturas decalcadas em plástico. As pinturas desse sítio
compreendem figuras geométricas vermelhas pintadas por grupos humanos que
viveram na região antes da chegada dos portugueses.
Sítio Passarinho, arte rupestre.
Os sítios históricos
escavados se refém a duas casas antigas constando a presença de vidrarias do
final do século XIX e primeira metade do século XX, louças brasileiras do
início do século XX, cerâmicas regionais, batedores líticos e outros.
Os vestígios estão
sendo agora estudados em laboratório para que se faça a produção de textos
científicos.
Louças e vidraria encontrada durante o regate.
Além das pesquisas de
escavações também se realizou atividades de educação patrimonial que foram
desenvolvidas juntas às comunidades próximas ao empreendimento, bem como na
sede de Nordestina e para funcionários da LIPARI. Essas atividades foram
realizadas sob a forma de palestras, exposição de vestígios Arqueológicos, e atividades
lúdicas com os alunos de ensino fundamental I e II.
Atividades de
educação patrimonial desenvolvidas em Nordestina, Bahia.
Os estudos
arqueológicos na área da LIPARI estão sendo coordenados pelas Arqueólogas MsC. Joyce
Avelino (Doutoranda em Arqueologia pela UFS) pertencente à empresa Patrimonium e
Dra. Cristiana Santana da UNEB. Além das arqueólogas, participaram das
pesquisas José Orlando Bispo (Mestre em Biodiversidade Vegetal), Maria
Ildivânia Leonor (Pedagoga e Bióloga) e Marcone Cunha (graduando em Gestão Ambiental).